Após ser citado como uma das testemunhas do prefeito de Arujá doutor José Luiz Monteiro (MDB), o presidente da Câmara Municipal, vereador Gabriel dos Santos (PSD), afirmou que não irá depor na Comissão Processante instaurada pelo Legislativo Arujaense, para apurar denúncia contra o chefe do Executivo e o seu vice Márcio José de Oliveira (Republicanos). O peessedista é uma das três testemunhas arroladas pelo prefeito, que citou ainda o analista Diego Gregório Batista e o secretário adjunto de Saúde, Martino José Piatto (leia matéria mais abaixo).
“Fui pego de surpresa. Semanalmente eu tenho reuniões com o prefeito por conta das demandas da Casa Legislativa e pela situação de pandemia que atravessamos, inclusive conversei com ele três dias antes da coletiva e ele não me disse nada que me arrolaria como testemunha. Eu não vou depor”, disse Gabriel dos Santos.
Alegando “falta de respeito” e uma suposta “intenção de tumultuar o processo de investigação”, Gabriel adiantou que não irá depor por conta da atual situação de presidente da Casa de Leis. “Estou como presidente da Câmara e sendo encaminhado para o plenário o relatório final da Comissão Processante eu que conduzirei os trabalhos. Outro ponto é que não tenho nenhuma relação com os atos da Prefeitura, vou defendê-lo do quê?” argumentou Gabriel.
Vale ressaltar que, havendo a cassação do prefeito José Luiz e do vice Márcio Oliveira, Gabriel está na linha de sucessão da Prefeitura, porém, para isso teria de abrir mão da sua pré-candidatura a vereador.
Perguntado se acredita na inocência do prefeito, Gabriel foi enfático em dizer que: “Eu conheço o José Luiz médico, o José Luiz pai de família, já o Jose Luiz Monteiro prefeito, eu prefiro não tecer qualquer comentário”.
Gabriel encaminhou um oficio para a presidente da Comissão Processante explanando os motivos pelos quais não irá depor como testemunha do prefeito.
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